Resvalar nessa tênue linha imaginaria que divide o nada a coisa alguma. É possível, logo verás.
Reescreva possibilidades atrasadas num papel, que ele voará entre os continentes levando o recado urgente. Dê asas ao absurdo que não cabe nos olhos...
A cidade se inflama de pecado, sobretudo com minha mente e membro atrevidos procurando colo e o perfume do sexo que faz a pele queimar a roupa mostrando o poder das espumas do oceano em mim. Tudo acorda o desejo que dorme nas montanhas de minha alma. Passeia pelas ruas escuras nas assas dos pássaros noturnos.
Dirás palavras obscenas ao pé do ouvido causando arrepios nos pelos do ventre... Sim, a vertigem do sangue desemboca nas vielas do incognoscível. Ríspida, não se contenta nas veias e por isso corre apresada margeando a loucura do prazer.
Deixe o corpo tributar as mazelas da alma. Não nomeie esses instante imenso que fecunda rosas, jasmins, lírios...e tudo o que de mais belo tem na natureza. Afinal tudo é tão líquido no jardins do amor... Deixe a água correr... rsrsrs e delicie-se.
P.S. Detalhe, a ilustração é um chocolate.
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