De lá pra cá o tempo foi passando, vi todos os episódios do desenho - até os que não passaram na estinta manchete. mas uma dúvida ficava sempre: será mesmoq ue só existiam 12 casa no zodíaco se é nítido no citurão astrológico 13 constelaões, e não doze somente? o que teria acontecido?
Hoje descobri um pouquinho sobre essa dúvida e venho compartilhar.
A constelação da amazona de prata Shina é na verdade Ophiuchus (Ofiúco, Ofiúcus ou Ofídius - Cobra) o Serpentário, é uma constelação do zodíaco. O genitivo, usado para formar nomes de estrelas, é Ophiuchi. Representa-se o serpentário como um homem segurando a Serpente, que fica dividida em duas partes no céu, Serpens Caput e Serpens Cauda, sendo mesmo assim contadas como uma única constelação.

RS Ophiuchi, uma estrela muito fraca, é parte de uma classe bizarra conhecida como “novas recorrentes”, cujo brilho aumenta em intervalos irregulares, centenas de vezes em poucos dias. A Estrela de Barnard, a quinta estrela mais próxima do Sol, também está nesta constelação. Outro sistema que faz parte da constelação é o 36 Ophiuchi.
De acordo com as fronteiras modernas, suas vizinhas são Hercules, Serpens Caput, Libra, Scorpius, Sagittarius, Serpens Cauda e Aquila.
Embora já fosse conhecida na Antiguidade, quando se formularam as regras da Astrologia, não é admitida no zodíaco porque há 3 mil anos estava longe da eclítica. Porém, com a precessão dos equinócios, já se situa entre Sagitário e Escorpião.
Na mitologia grega, Ofiúco corresponde a Asclepio, filho do deus Apolo e da mortal Corônides. Desenvolveu tal habilidade na medicina, acreditava-se que tinha poder de ressuscitar os mortos. Ofendido, Hades pediu a Zeus que o matasse, por violar a ordem natural das coisas — e Zeus concordou. No entanto, como tributo a seu valor, decidiu colocá-lo no céu rodeado por uma serpente, símbolo da vida que se renova.Os egípcios e outros povos pagãos tem o calendário com 13 meses (28 dias cada). Para eles e antigos praticantes de bruxaria (celtas, druidas, vikings, etc.) a divisão do calendário não era como conhecemos agora. Eles se baseavam nas estações do ano e os solstícios e equinócios de cada época correspondente.Friday: Frigg’s Day. Frigg era esposa de Odin.
Por exemplo, se analisarmos os nomes do dias da semana em inglês, veremos que têm uma influência tipicamente pagã:
Sunday: dia do Sol = Sol e day = dia.
Monday: dia da Lua = Mon (variação de Moon, Lua).
Tuesday: Toad’s Day, dia do Sapo (o significado é desconhecido, se crêe que as bruxas comprovavam a gravidez de uma mulher colocando um sapo vivo à vista. Se a jovem sentia náuseas a gravidez era confirmada).
Wednesday: aqui tem um duplo sentido. Poderia ser Wedding’s Day (dia de casamento) ou Wooting’s Day (Dia de Odin, deus supremo dos vikings).
Thursday: Thor’s Day, dia de Thor, o famoso deus trovão, filho de Odin.
Saturday: Sabbath’s Day, dia de sabá.
Nosso ano de 365 dias e 1/4 (que seria o ano bisexto cada 4 anos) foi adaptado por um clérigo Italiano chamado Gregorius, no séc 12. Ele teve que disfarçar as festas pagãs de acordo com as festividades cristãs e é por isso que algumas são muito “semelhantes”, com a diferença de 2 ou 3 dias, cada uma. Por exemplo: Ostara é a Páscoa, Yule é o Natal, etc.
Porém, ele tirou o 13º mês, já que, naquela época, as bruxas eram consideradas portadoras do mal e da má sorte. É daí que provém a superstição do azar do nº 13.
No Antigo Egito, esse número não tinha nada a ver com má sorte ou o mal. Os egípcios foram praticamente os criadores da base para a astrologia moderna. Seus métodos de analisar o céu até hoje impressionam os arqueólogos mais renomados.
Foi descoberto no teto do templo de Dendera um calendário zodiacal com os 12 signos do Zodíaco moderno (Áries, Câncer, Touro, etc) e um 13º signo chamado Ofídius, simbolizado pela cobra. Para eles, esse réptil era considerado símbolo da energia solar e de poder. No Zodíaco de hoje, Ofídius foi retirado, já que para muitos, a serpente é um animal maldito. Basta lembrar que foi ela quem “tentou” Eva no Paraíso, para os judeus e cristãos. Porém, para os egípcios, o calendário de 13 signos significava a perfeição do céu. Era divido em 13 casas com suas correspondências zodiacais, formando um círculo perfeito de 360 graus, já que, este calendário era de 360 dias, simbolizando a harmonia entre o céu e a terra, à noite e o dia e os humanos com os deuses.
Para essa cultura milenar, seu país era um espelho do céu e o Nilo equivalia à Via Láctea. De fato, como já foi observado por muitos egiptólogos e investigadores, essa idéia presidia na localização, disposição e orientação dos edifícios sagrados. Em um determinado momento do ano, no verão, em uma específica hora da noite, o Nilo, perto da Grande Pirâmide, está perfeitamente alinhado com a Via Láctea (e as três pirâmides com a Constelação de Orion), como se fosse sua continuação. Quem presenciou esse fenômeno, conta que ficou assombrado diante de tal maravilha. Além do mais, o Nilo é o único rio do mundo que corre de Sul à Norte (comprovado cientificamente). Para os físicos e geólogos, isso é um total mistério, já que todos os rios do planeta correm ao contrário, ou seja, de Norte a Sul. Essa peculiaridade do Nilo só poderia ter sido modificada artificialmente milênios atrás, segundo os científicos. Por quem, por quê e como, não se sabe. Os investigadores somente chegaram a uma única conclusão: que se o Nilo não “funcionasse” assim, a cultura egípcia não teria sobrevivido e prosperado, já que dependiam de suas águas para transporte e alimento.
Conta a lenda que os Sacerdotes Egípcios conheciam os segredos da morte e do renascimento, sabemos que eles desenvolveram a tecnologia da mumificação e suspeita-se da existência de um Livro dos Mortos. Desde a antiguidade as constelações estelares foram observadas e histórias são contadas na tentativa de traduzir a criação do cosmo, de nosso sistema solar e da Terra.
Nosso Zodíaco é formado tradicionalmente por 12 constelações estelares que representam os 12 signos. Aparentemente a constelação entre os signos de Escorpião e Sagitário foi apartada do Cinturão Zodiacal. Esta constelação chamada de Ofiúcus ou Serpentenário já era conhecida na Atlântida quando o homem mantinha a consciência desperta. Esta civilização ancestral ocorreu entre as eras de Touro (oposto de Escorpião) e Gêmeos (oposto a Sagitário) assim sendo no eixo de oposição onde se encontra a Constelação Ofiúcus. Touro tradicionalmente e Gêmeos esotericamente são signos regidos por Vênus que é o único astro de quinto raio regente de Aquário esotericamente sendo o regente da Nova Era. Ao tempo em que o touro era sagrado, imagens do Egito antigo fazem referencia ao Touro e na mitologia encontramos a deusa Hator com chifres de touro. Apolo confiou Esculápio ao centauro Quirão, que lhe ensinou medicina. O jovem tornou-se tão hábil nessa ciência que descobriu um meio de ressuscitar os mortos. Dentre aqueles cuja vida recuperou destacam-se Júpiter, Licurgo, Hipólito, Glauco.
Júpiter, temendo que essas ressurreições alternassem a ordem do mundo, fulminou Esculápio, com raios forjados pelos Ciclopes. Após sua morte, Esculápio transformou-se na constelação Serpentenário. A constelação de Ofiúcus ou Esculápio ou o Serpentenário é vizinha a constelação de Escorpião, o significado astrológico de Escorpião nos mostra uma relação simbólica entre o escorpião, a serpente o sexo e nossa humanidade mortal. Morte é a única certeza para o ser humano e o sexo permite em primeira estância a continuidade da espécie.
Apesar disso sempre existiram histórias sobre seres imortais, a busca pela fonte da juventude, lugares especiais como a Lenda do El Dourado, onde a vida é para sempre.
O mito do Escorpião possui três fases: A morte física propriamente dita; o animal venenoso que procria dando fim a sua vida. A fase inicial representada pela cobra naja símbolo ligado aos sacerdotes e faraós egípcios representando sabedoria, deidade imortalidade.
A fase da libertação máxima deste ciclo é representado pela águia, referindo-se ao dom da visão e a capacidade da alma de renascer livre das pressões terrestres alçando vôo. Escorpião representa também a capacidade humana psicologia (emocional/ mental) de recuperar-se de confrontos que representam grandes perdas e a conseqüente capacidade que o ser humano possui de renascer como a Fênix.
O sexo para além do instinto é a interação empreendida por duas individualidades que se esquecem de si tornando-se um único ser, uma nova individualidade que é a soma destes dois: o breve instante da vida em que se morre para a consciência de si mesmo. A morte o sexo, renascimento a herança a magia e conseqüentemente o poder estão intimamente ligados, causando felicidade ou infelicidade de acordo com a maneira como cada individuo lida com estas questões que podem ser virtudes ou perversões destrutivas.
Conhecemos a existência de Mestres que adquirem a condição de viver através do que chamamos morte, Jesus o Cristo ressurge após a morte. A crença da reencarnação trás a possibilidade de que a vida continua, para alguns a promessa de um Céu onde finalmente podemos viver em harmonia se tivermos merecimento.
Para os Maias o homem perde seu vínculo com a divindade por interferência de sacerdotes que querem o poder sobre a vida e a morte e assim a humanidade fica presa no tempo da terra, mas pressupõe a possibilidade de que o adormecido tem que acordar.
Quem decide o destino de Esculápio é Júpiter que hierarquicamente ocupa o mais alto posto do Olimpo e decide o destino dos semideuses e dos mortais, para a astrologia Júpiter é o regente do signo Sagitário, a soma do animal e do homem que busca sabedoria e Deus.
Sagitário é a outra constelação vizinha a Ofiúcus, representa a busca da divindade a compreensão de verdades metafísicas, a transcendência dos limites puramente humanos, em sua oitava mais alta Sagitário representa a busca da mestria possível a cada homem e mulher de boa vontade, garantida por Júpiter que promove a expansão da consciência para encontrar a missão em Capricórnio. Por regência Júpiter nos leva a Peixes que encerra o zodíaco tradicional e o máximo dentro do ciclo da vida voltada para o sacrifício e a morte como redenção.
Ofiúcus promete com sua competência a imortalidade contrariando as expectativas da era de Peixes.
Em resumo, eram 13 signos do Zodíaco na Antiguidade, com 13 meses no ano, mas o signo representado pela Cobra caindo no esquecimento, principalmente por ser considerado um símbolo maligno para judeus e cristãos.
Fontes:http://www.astronomie.de/astropraxis/starhopper/ophiuchus/ , http://www.via.esoterica.nom.br/astrologia/ofiucus.htm , http://www.angelfire.com/wizard/acervowiccan/textos/O_13__Signo_e_o_Calend_rio_Wiccano.txt ,
http://www.cavzodiaco.com.br/noticia.jsp?id=1644 , http://www3.osk.3web.ne.jp/~jidai/saint/shina.jpg.
P.S Para os fanáticos por Cavaleiros do Zodíaco. Curiosamente, no primeiro jogo de Saint Seiya para PS2, para conseguir o 100%, é preciso passar pela 13ª Casa do Zodíaco: A Casa de Ophiuchus, protegida por Shina com a armadura de Ouro. Seiya vence Shina, que morre em seus braços. É uma fase paralela do jogo, assim como o “Sagitário Espectro” que luta contra Seiya.
