quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

O 13º do Zodíaco

Vasculhando meus pensamentso diário eu sempre me pego lembrando das coisas que eu mais gosto de fazer. Hoje, por exemplo, acordei lembrando dos meus 10 anos estudando mitologia. Estudei de tudo um pouco para entender tantos deuses, semideues e heróis mitológicos. Me surpreendia na época em que apareceu na Rede Manchete um desenho qu etratava de guerreiros sagrados que lutavam com armaduras divinas e eram protegidos por Atena - que lhes confiava uma armadura que correspondia a uma constelação.
De lá pra cá o tempo foi passando, vi todos os episódios do desenho - até os que não passaram na estinta manchete. mas uma dúvida ficava sempre: será mesmoq ue só existiam 12 casa no zodíaco se é nítido no citurão astrológico 13 constelaões, e não doze somente? o que teria acontecido?
Hoje descobri um pouquinho sobre essa dúvida e venho compartilhar.

A constelação da amazona de prata Shina é na verdade Ophiuchus (Ofiúco, Ofiúcus ou Ofídius - Cobra) o Serpentário, é uma constelação do zodíaco. O genitivo, usado para formar nomes de estrelas, é Ophiuchi. Representa-se o serpentário como um homem segurando a Serpente, que fica dividida em duas partes no céu, Serpens Caput e Serpens Cauda, sendo mesmo assim contadas como uma única constelação.

RS Ophiuchi, uma estrela muito fraca, é parte de uma classe bizarra conhecida como “novas recorrentes”, cujo brilho aumenta em intervalos irregulares, centenas de vezes em poucos dias. A Estrela de Barnard, a quinta estrela mais próxima do Sol, também está nesta constelação. Outro sistema que faz parte da constelação é o 36 Ophiuchi.
De acordo com as fronteiras modernas, suas vizinhas são Hercules, Serpens Caput, Libra, Scorpius, Sagittarius, Serpens Cauda e Aquila.
Embora já fosse conhecida na Antiguidade, quando se formularam as regras da Astrologia, não é admitida no zodíaco porque há 3 mil anos estava longe da eclítica. Porém, com a precessão dos equinócios, já se situa entre Sagitário e Escorpião.
Na mitologia grega, Ofiúco corresponde a Asclepio, filho do deus Apolo e da mortal Corônides. Desenvolveu tal habilidade na medicina, acreditava-se que tinha poder de ressuscitar os mortos. Ofendido, Hades pediu a Zeus que o matasse, por violar a ordem natural das coisas — e Zeus concordou. No entanto, como tributo a seu valor, decidiu colocá-lo no céu rodeado por uma serpente, símbolo da vida que se renova.Os egípcios e outros povos pagãos tem o calendário com 13 meses (28 dias cada). Para eles e antigos praticantes de bruxaria (celtas, druidas, vikings, etc.) a divisão do calendário não era como conhecemos agora. Eles se baseavam nas estações do ano e os solstícios e equinócios de cada época correspondente.Friday: Frigg’s Day. Frigg era esposa de Odin.
Por exemplo, se analisarmos os nomes do dias da semana em inglês, veremos que têm uma influência tipicamente pagã:
Sunday: dia do Sol = Sol e day = dia.
Monday: dia da Lua = Mon (variação de Moon, Lua).
Tuesday: Toad’s Day, dia do Sapo (o significado é desconhecido, se crêe que as bruxas comprovavam a gravidez de uma mulher colocando um sapo vivo à vista. Se a jovem sentia náuseas a gravidez era confirmada).
Wednesday: aqui tem um duplo sentido. Poderia ser Wedding’s Day (dia de casamento) ou Wooting’s Day (Dia de Odin, deus supremo dos vikings).
Thursday: Thor’s Day, dia de Thor, o famoso deus trovão, filho de Odin.
Saturday: Sabbath’s Day, dia de sabá.
Nosso ano de 365 dias e 1/4 (que seria o ano bisexto cada 4 anos) foi adaptado por um clérigo Italiano chamado Gregorius, no séc 12. Ele teve que disfarçar as festas pagãs de acordo com as festividades cristãs e é por isso que algumas são muito “semelhantes”, com a diferença de 2 ou 3 dias, cada uma. Por exemplo: Ostara é a Páscoa, Yule é o Natal, etc.
Porém, ele tirou o 13º mês, já que, naquela época, as bruxas eram consideradas portadoras do mal e da má sorte. É daí que provém a superstição do azar do nº 13.
No Antigo Egito, esse número não tinha nada a ver com má sorte ou o mal. Os egípcios foram praticamente os criadores da base para a astrologia moderna. Seus métodos de analisar o céu até hoje impressionam os arqueólogos mais renomados.
Foi descoberto no teto do templo de Dendera um calendário zodiacal com os 12 signos do Zodíaco moderno (Áries, Câncer, Touro, etc) e um 13º signo chamado Ofídius, simbolizado pela cobra. Para eles, esse réptil era considerado símbolo da energia solar e de poder. No Zodíaco de hoje, Ofídius foi retirado, já que para muitos, a serpente é um animal maldito. Basta lembrar que foi ela quem “tentou” Eva no Paraíso, para os judeus e cristãos. Porém, para os egípcios, o calendário de 13 signos significava a perfeição do céu. Era divido em 13 casas com suas correspondências zodiacais, formando um círculo perfeito de 360 graus, já que, este calendário era de 360 dias, simbolizando a harmonia entre o céu e a terra, à noite e o dia e os humanos com os deuses.
Para essa cultura milenar, seu país era um espelho do céu e o Nilo equivalia à Via Láctea. De fato, como já foi observado por muitos egiptólogos e investigadores, essa idéia presidia na localização, disposição e orientação dos edifícios sagrados. Em um determinado momento do ano, no verão, em uma específica hora da noite, o Nilo, perto da Grande Pirâmide, está perfeitamente alinhado com a Via Láctea (e as três pirâmides com a Constelação de Orion), como se fosse sua continuação. Quem presenciou esse fenômeno, conta que ficou assombrado diante de tal maravilha. Além do mais, o Nilo é o único rio do mundo que corre de Sul à Norte (comprovado cientificamente). Para os físicos e geólogos, isso é um total mistério, já que todos os rios do planeta correm ao contrário, ou seja, de Norte a Sul. Essa peculiaridade do Nilo só poderia ter sido modificada artificialmente milênios atrás, segundo os científicos. Por quem, por quê e como, não se sabe. Os investigadores somente chegaram a uma única conclusão: que se o Nilo não “funcionasse” assim, a cultura egípcia não teria sobrevivido e prosperado, já que dependiam de suas águas para transporte e alimento.
Conta a lenda que os Sacerdotes Egípcios conheciam os segredos da morte e do renascimento, sabemos que eles desenvolveram a tecnologia da mumificação e suspeita-se da existência de um Livro dos Mortos. Desde a antiguidade as constelações estelares foram observadas e histórias são contadas na tentativa de traduzir a criação do cosmo, de nosso sistema solar e da Terra.
Nosso Zodíaco é formado tradicionalmente por 12 constelações estelares que representam os 12 signos. Aparentemente a constelação entre os signos de Escorpião e Sagitário foi apartada do Cinturão Zodiacal. Esta constelação chamada de Ofiúcus ou Serpentenário já era conhecida na Atlântida quando o homem mantinha a consciência desperta. Esta civilização ancestral ocorreu entre as eras de Touro (oposto de Escorpião) e Gêmeos (oposto a Sagitário) assim sendo no eixo de oposição onde se encontra a Constelação Ofiúcus. Touro tradicionalmente e Gêmeos esotericamente são signos regidos por Vênus que é o único astro de quinto raio regente de Aquário esotericamente sendo o regente da Nova Era. Ao tempo em que o touro era sagrado, imagens do Egito antigo fazem referencia ao Touro e na mitologia encontramos a deusa Hator com chifres de touro. Apolo confiou Esculápio ao centauro Quirão, que lhe ensinou medicina. O jovem tornou-se tão hábil nessa ciência que descobriu um meio de ressuscitar os mortos. Dentre aqueles cuja vida recuperou destacam-se Júpiter, Licurgo, Hipólito, Glauco.
Júpiter, temendo que essas ressurreições alternassem a ordem do mundo, fulminou Esculápio, com raios forjados pelos Ciclopes. Após sua morte, Esculápio transformou-se na constelação Serpentenário. A constelação de Ofiúcus ou Esculápio ou o Serpentenário é vizinha a constelação de Escorpião, o significado astrológico de Escorpião nos mostra uma relação simbólica entre o escorpião, a serpente o sexo e nossa humanidade mortal. Morte é a única certeza para o ser humano e o sexo permite em primeira estância a continuidade da espécie.
Apesar disso sempre existiram histórias sobre seres imortais, a busca pela fonte da juventude, lugares especiais como a Lenda do El Dourado, onde a vida é para sempre.
O mito do Escorpião possui três fases: A morte física propriamente dita; o animal venenoso que procria dando fim a sua vida. A fase inicial representada pela cobra naja símbolo ligado aos sacerdotes e faraós egípcios representando sabedoria, deidade imortalidade.
A fase da libertação máxima deste ciclo é representado pela águia, referindo-se ao dom da visão e a capacidade da alma de renascer livre das pressões terrestres alçando vôo. Escorpião representa também a capacidade humana psicologia (emocional/ mental) de recuperar-se de confrontos que representam grandes perdas e a conseqüente capacidade que o ser humano possui de renascer como a Fênix.
O sexo para além do instinto é a interação empreendida por duas individualidades que se esquecem de si tornando-se um único ser, uma nova individualidade que é a soma destes dois: o breve instante da vida em que se morre para a consciência de si mesmo. A morte o sexo, renascimento a herança a magia e conseqüentemente o poder estão intimamente ligados, causando felicidade ou infelicidade de acordo com a maneira como cada individuo lida com estas questões que podem ser virtudes ou perversões destrutivas.
Conhecemos a existência de Mestres que adquirem a condição de viver através do que chamamos morte, Jesus o Cristo ressurge após a morte. A crença da reencarnação trás a possibilidade de que a vida continua, para alguns a promessa de um Céu onde finalmente podemos viver em harmonia se tivermos merecimento.
Para os Maias o homem perde seu vínculo com a divindade por interferência de sacerdotes que querem o poder sobre a vida e a morte e assim a humanidade fica presa no tempo da terra, mas pressupõe a possibilidade de que o adormecido tem que acordar.
Quem decide o destino de Esculápio é Júpiter que hierarquicamente ocupa o mais alto posto do Olimpo e decide o destino dos semideuses e dos mortais, para a astrologia Júpiter é o regente do signo Sagitário, a soma do animal e do homem que busca sabedoria e Deus.
Sagitário é a outra constelação vizinha a Ofiúcus, representa a busca da divindade a compreensão de verdades metafísicas, a transcendência dos limites puramente humanos, em sua oitava mais alta Sagitário representa a busca da mestria possível a cada homem e mulher de boa vontade, garantida por Júpiter que promove a expansão da consciência para encontrar a missão em Capricórnio. Por regência Júpiter nos leva a Peixes que encerra o zodíaco tradicional e o máximo dentro do ciclo da vida voltada para o sacrifício e a morte como redenção.
Ofiúcus promete com sua competência a imortalidade contrariando as expectativas da era de Peixes.
Em resumo, eram 13 signos do Zodíaco na Antiguidade, com 13 meses no ano, mas o signo representado pela Cobra caindo no esquecimento, principalmente por ser considerado um símbolo maligno para judeus e cristãos.


Fontes:http://www.astronomie.de/astropraxis/starhopper/ophiuchus/ , http://www.via.esoterica.nom.br/astrologia/ofiucus.htm , http://www.angelfire.com/wizard/acervowiccan/textos/O_13__Signo_e_o_Calend_rio_Wiccano.txt ,
http://www.cavzodiaco.com.br/noticia.jsp?id=1644 , http://www3.osk.3web.ne.jp/~jidai/saint/shina.jpg.


P.S Para os fanáticos por Cavaleiros do Zodíaco. Curiosamente, no primeiro jogo de Saint Seiya para PS2, para conseguir o 100%, é preciso passar pela 13ª Casa do Zodíaco: A Casa de Ophiuchus, protegida por Shina com a armadura de Ouro. Seiya vence Shina, que morre em seus braços. É uma fase paralela do jogo, assim como o “Sagitário Espectro” que luta contra Seiya.